quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ao ano que termina II

Segundo ano seguido que termino com um texto, segundo ano que acaba como começou.

Ao contrário do ano de 2007, esse ano que se finda hoje não foi algo insuportável, mesmo que não o tenha dito no referido texto. 2007 foi um ano de provações, do início ao fim, dos primeiros aos últimos dias. 2008 foi um ano normal, se é que posso dizer assim. Calmo, moroso, demorado, arrastado. Porém, um ano medíocre, sem grandes acontecimentos alegres, sem felicidade, quase o ano todo. Neste último dia, faço um balanço: ano neutro. Sem graça, sem sal, sem nada. Termino-o da maneira que comecei-o, sem muito o que lamentar, mas sem nada a se comemorar, além do trivial saúde. Como já citei, mediocridade serve bem como bom nome pra esse ano lastimável, onde não houve sequer um momento, de grande valia, que me desse mais estímulos, que me propiciasse algo mais prazeroso. O mesmo trabalho, as mesmas situações financeiras, curso tornando-se chato, ensaio de um namoro que frutificasse de verdade, mesmas relações familiares.

Tenho que agradecer a tranquilidade a mim proporcionada, pois não tive grandes decepções - que não esperasse -, nem, tampouco, graves tristezas. Contudo, um aspecto subliminar me faz pensar: o que fazer com esse ensaio de namoro, essa tentativa não muito correspondida de algo sério? Tenho medo de começar 2009 com o pé esquerdo, repetindo a mesma mediocridade que me perseguiu todo o ano que acaba hoje.

Me despeço de 2008 com um alto: Já vai tarde, e não volte nunca mais!

Desejo a todos o melhor ano possível em 2009, um ano que tenham gosto de viver, que sintam saudade futuramente, sempre.

Feliz 2009.

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